estudos apontam que asas da libélula e da cigarra podem frear superbactérias
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De painéis solares a turbinas eólicas, passando por fitas adesivas e plásticos de uso hospitalar, são incontáveis os objetos e as tecnologias inspirados na natureza. Agora, as asas da libélula e da cigarra, insetos que repelem alguns micro-organismos, poderão influenciar o desenvolvimento de nanomateriais capazes de destruir bactérias, mesmo as super-resistentes, segundo um estudo de revisão publicado numa revista científica.
Catalogar as maneiras diversas pelas quais libélulas e cigarras conseguem destruir a membrana celular das bactérias poderá ajudar no desenvolvimento de materiais de uso hospitalar, um ambiente permanentemente ameaçado pelas superbactérias resistentes aos antibióticos. Por ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que ocorrem 700 mil óbitos devido a esse problema.